Felipe Fernandes, também conhecido como poesia, nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, em 1973. É graduado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela FACHA (2015) e pós-graduado em Comunicação e Tendências (2017) e Cultura e Comunicação (2018) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Atualmente é aluno de extensão do curso:Neurociências Aplicada à Educação do projeto Ciências da Vida na Escola, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP.

Iniciou seus estudos sobre as letras em 1994, como diretor de arte em agências de publicidade. Desde o início tinha uma predileção especial pelos tipos. Ficava fascinado como uma mesma palavra, escrita com tipos diferentes, comunicava coisas diversas.

Em 2012, após uma carreira consolidada na publicidade, mudou o foco de suas atenções para a educação ambiental. No departamento de Meio-Ambiente da Fundação Roberto Marinho produziu o I Fórum Mundial de Empreendedorismo Social na Nova Economia, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Uma realização conjunta entre Fundación Avina, Skoll Foundation e FRM, com o apoio da InterAmerican Foundation, da Rockefeller Foundation e do Instituto Arapyaú

Em 2013 coordenou o branding e a produção de livros de conteúdo e mediador, plataforma fechada de ensino à distância, programas de rádio, além da pós produção e finalização de 15 documentários educativos para a tv do Florestabilidade, um projeto para educar sobre a importância e as vantagens ambientais, sociais e econômicas do manejo florestal de uso múltiplo como estratégia de conservação da Amazônia. Após o lançamento, continuou na equipe, desta vez como Coordenador do Prêmio Jovem Cientista, prêmio científico de maior reconhecimento pelo público no Brasil, onde promoveu a digitalização dos materiais pedagógicos e do sistema de julgamento / classificação, de modo a amplificar o alcance, mas ao mesmo tempo reduzir a pegada de carbono. Foi vice-líder do grupo de trabalho que definiu as diretrizes da integração digital da FRM. 

Em 2014, em conjunto com a equipe de comunicação do Instituto Pereira Passos - IPP, auxiliou no lançamento da SDSN Brasil, rede criada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon para mobilizar conhecimentos técnicos e científicos da academia, da sociedade civil e do setor privado no apoio de soluções para problemas de desenvolvimento sustentável em escalas locais, nacionais e globais, e responsável pela divulgação dos ODSs (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) - Agenda 2030.

Em 2015 concluiu a graduação ao apresentar “Os donos da Rua”, projeto experimental de série audiovisual que abordava a apropriação das ruas nas grandes metrópoles sobre 4 diferentes perspectivas - arte, comunidade, trabalho e transgressão. Foi convidado para ser o responsável pela captação de recursos e desenvolvimento institucional do Pacto do Rio. Trabalhando em conjunto com o ativista Robson Borges Liberdade aprova o primeiro grant da instituição com o UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas). Como voluntário, auxiliava o EDUCAP e a Casa do Músico na comunicação e captação de recursos e o Centro Rio+ na mobilização de jovens e produção de documentários sobre iniciativas de impacto positivo.

Em 2016, em Lisboa, durante os estudos de pós graduação em Comunicação e Tendências na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, começou a escrever nas ruas, muros, portas e paredes. Sua tag - pura poesia - se tornou um fenômeno no Instagram, com milhares de fotos publicadas por pessoas diferentes, e passa a ser uma das hashtags mais usadas para definir a cidade e o país.

Em 2017 foi convidado a apresentar a tag/assinatura no painel “Research and Action” do SAUC, Seminário Acadêmico de Arte Urbana na Belas Artes da Universidade de Lisboa.

Em 2018 executa seu primeiro muro em um Festival de Arte Pública, o A Porta além de participar de duas edições do festival Capitão, em Leiria. Criou, em conjunto com as artistas Gadutra e Madalena Monteiro o #Bando, coletivo de ocupações móveis, que promovia a arte em espaços culturais em Lisboa, com performances, música, fotografia, dança e artes plásticas. Foi convidado a colaborar em projetos de comunicação científica através dos Emergence Hackatons com a Faculdade Nova de Ciências Sociais e Humanas e apoio do medialab, Universidade de Austin - Texas, Fundação para a Ciência e Tecnologia , Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova, Moody College of Communication da Universidade do Texas e Parque da Ciência e da Tecnologia da Universidade do Porto, onde criou junto com outros cientistas o projeto de vandalismo investigativo #ciênciadátrabalho, plataforma de comunicação científica através do storytelling digital combinado com ações de arte de rua, apresentada como parte da programação do Ciência Viva no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa.

Em 2019 participa do Festival Loures de Arte Pública, na Quinta do Mocho, bairro mais pobre e violento do país, mas também dos maiores museus ao ar livre da Europa. Produziu uma série de painéis com os nomes das ruas, até então desconhecidos pelos moradores - ninguém sabia o próprio endereço.

Em 2020, com a pandemia de Covid-19 voltou para Belo Horizonte onde, trancado em casa, continuou minhas pesquisas sobre o alfabeto, linguagem, poesia, caligrafia e arte de rua. Participa, pela primeira vez, de um programa de residência virtual - Laboratório de Aplicabilidades, no Instituto Adelina sob supervisão do curador Marcus Harum.

Em 2022 se juntou ao movimento artístico cultural que se instalava no Mercado Novo, no hipercentro de BH, para onde leva seu ateliê, desta vez de portas abertas ao público, um oásis de arte no meio do rolê.

Em 2023 participou como artista convidado do desfile da LED CD na 55a edição do São Paulo Fashion Week com a série de estampas manuais “traços”, parte da coleção Êxodos, em comemoração aos 10 anos da marca. Se juntou ao coletivo Rima Viva, que promove ações de requalificação urbana através dos 4 elementos do hip-hop - break, graffiti, rap e MCs. Participou do Festival de Arte Urbana do Barreiro e do ciclo de encontros investigativos em arte e tecnologia Arte do Amanhã - produzidos pelo Museu do Amanhã e Instituto Ling, nos módulos artes plásticas, artes performativas, música e narrativas sonoras, audiovisual, design e novas mídias.

Em 2024 integrou a equipe do Coletivo Rima Viva que participou das comemorações dos 40 anos do Hip Hop em Belo Horizonte e do Caldo de Bomb Festival de Arte Urbana.

Exposições:
Traços - individual - Catraca 356 . Belo Horizonte . 2023
Portas Abertas - coletiva - Galpão Quina - São Paulo - SP - 2023
liberdade é ter pra onde voltar - individual -  Espaço Corda - Belo Horizonte - 2022
Desvio cultural - coletiva - Fábrica Braço de Prata - Lisboa - 2020
Esquina convida: queres te expor comigo? - coletiva - Esquina atelier - Lisboa - 2020
Past for sale - individual - Misturado - Lisboa - 2019
from the outside - coletiva -  Pop up Gallery - Lisboa - 2019
Rainbow - coletiva - Cafe Boa Vida - Lisboa - 2019
Saindo do armário - individual - Sirigaita - Lisboa - 2019
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Festivais:
Caldo de Bomb Festival de Arte Urbana - Belo Horizonte - 2024
Festival de Arte Urbana do Barreiro - Belo Horizonte - 2023
Festival Loures Arte Pública - Loures, Portugal - 2019
Festival Portas - Leiria, Portugal - 2018
VIII Embarcação - Festival Capitão - Leiria, Portugal - 2018
VII Embarcação - Festival Capitão - Leiria, Portugal - 2017
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Eventos:
Revitalização Pista de Skate do Barreiro - Coletivo Rima Viva - BH - 2023
Mural Escola Municipal Dep. Milton Salles - Evento coletivo revitalização - BH - 2023
Mural Biblioteca Pública de Betim - Evento coletivo de revitalização - Betim - 2023
São Paulo Fashion Week #55 - Colab com a marca LED CD - São Paulo - 2023
Rima Viva - Mural Praça da Ecologia - Vale do Jatobá - Belo Horizonte - 2023
Fuegos Festival - Belo Horizonte - 2022
Bando ocupa Valsa - Lisboa, Portugal - 2018
Bando ocupa Café Boa Vida - Lisboa, Portugal - 2018
Present Company 001, 002 , 003 e 004 - Greenhouse Park - Lisboa - 2018/19
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