Maior mural do ano em Minas Gerais! Desta vez foi um evento fechado, só convidados podiam pintar. Imagina a alegria de estar lá. Fui convidado pelo mano JP, produtor do evento com o Goma. Uma das minhas obras prediletas. Queria testar a perspectiva no meio de uma sopa de letras pra ver se funciona. Gostei demais do resultado. Enquanto pintava, muita gente me perguntou: vc já viu lá de baixo? Percebi que tava funcionando antes mesmo de terminar e ver de longe. Que venham os próximos!

Rolê organizado pelo Mano Harllen, que teve a consideração de convidar o Rima Viva para colar. Só força meu mano, satisfação máxima estar presente, entre tantas lendas do Hip-hop mineiro. Sigo minha investigação da interseção entre as letras góticas e o graffiti.

Segundo evento de celebração dos 40 anos do Hip-hop. Representando o Coletivo Rima Viva Hip-hop Crew em um painel com meus manos Dean e Skitter. A convite da Mana Amazonita. Só força mana, grande honra participar do evento. Me aprofundando na investigação sobre a interseção entre a caligrafia gótica clássica e o graffiti contemporâneo. Aqui trazendo a perspectiva, recurso clássico do desenho e das ruas.

Mais um rolê do Coletivo Rima Viva, desta vez na Favela Subaco das Cobras. Rolê organizado pelo Mano Xoc, morador da quebrada e nosso anfitrião. Só força meu mano. Sigo minha investigação sobre a interseção entre a caligrafia gótica clássica e o graffiti contemporâneo, agora introduzindo elementos de volume e letras maiúsculas.

Mais um evento produzido pelo Coletivo Rima Viva Hip Hop Crew, desta vez na comunidade Sapolândia. Peguei uma quininha e um muro tamanho médio. Dessa ve brinquei com o aspersor pra fazer o fundo colorido. Continuo na minha investigação sobre a interseção entre a caligrafia clássica e o graffiti. Sigo explorando um dos recursos tradicionais da arte de rua, o uso da perspectiva na criação de volumes.

Mais um evento realizado pelo Rima Viva Hip Hop Crew, coletivo que participo. Desta vez ocupamos o Cantinho do Céu. Chegue tarde, mas consegui uma quininha e tentei transformar somar ao grupo. Continuo a investigação da interseção entre a caligrafia tradicional e o graffiti, explorando cores e volumes, levando poesia pra todo canto que consigo.

Adoro participar de festivais. Esse foi promovido pelo Caquito. Calde de Bom rolou no São Gabriel, na comunidade R10. Dois dias lindo, No primeiro dia brinquei com o volume, no segundo explorei o preenchimento e a sombra. Mais um rolê sensacional transformando a cidade.

Mais um rolê do Coletivo Rima Viva, desta vez organizado pelo mano King, na Vila Bandeirantes, em Contagem. Entre os brabos pintando os becos, é assim que passo meus domingos. Sigo investigando a interseção entre a caligrafia clássica das letras góticas pré-Gutemberg e os alfabetos contemporâneos do graffiti, aqui evidentes no uso do volume, contorno e sub contorno nas letras. Sempre me frente, evoluindo. Adoro mesmo fazer letras do meu tamanho e espalhar poesia pela periferia.

Painel produzido durante o Festival Muraliza, no Cemitério da Glória, em Contagem, Minas Gerais. Gosto demais de participar de festivais de arte pública, são dos meus eventos prediletos. O impacto no território é visível. Continuo explorando o encontro entre as letras góticas e as diferentes técnicas do graffiti. Começando a introduzir volume nas letras. Bora estudar perspectiva pra conseguir chegar onde quero. No segundo muro uma sopinha rápida de bombs depois de tudo terminado, a convite do mano Bolota, mestre de conseguir autorização e representante da nova geração da arte de rua.

Mural produzido na Comunidade Morada Nova em Contagem. Mais uma vez com o Coletivo Rima Viva. Desta vez tive a satisfação de fazer um painel em conjunto com o Mano Loga, lenda das ruas de Beagá e região. Famoso pelo seu personagem kabeça de madeira. Em homenagem a esse encontro, pela primeira vez apliquei texturas nas minhas letras, emulando tábuas. Só força pela oportunidade! Que venham cada vez mais. Aqui neste mural sigo na pesquisa sobre as diferentes linguagens e estilos da arte urbana, buscando estabelecer um diálogo entre a caligrafia tradicional e as tradições das ruas. Difícil descrever a sensação de integração absoluta com o tempo/espaço, parece que o universo e eu somos um só.

O outro lado da esquina, no mesmo muro, no Bairro Palmeiras, a convite do Mano BSC8. Desta vez do lado dos manos Pusk, Dean e Skipper. Aqui fiz o contorno das letras, deixando elas vazadas. Uso, de novo, as maiúsculas. Raras, mas cada vez mais frequentes.

Desta vez o convite veio do Mano Gute. Só força mano, máximo respeito e satisfação em pintar juntos. Ele queria comemorar umas paradas e conseguiu um muro perto de casa e me chamou. A história é engraçada. A dona da casa autorizou o tramp e pintou o fundo pra ficar tudo bonitinho pra gente. Mas antes de começarmos a pintar alguém passou lá e pixou uma parte. Ela ficou indignada achando que tinha sido ele. Mal-entendido resolvido, fomos finalmente fazer nosso mural, com um fundo novinho em folha que ela fez de novo. Só love. Aproveitei que tinha espaço e eu tava com saudades de fazer meus alfabetos (a parada mais poética que conheço depois da palavra poesia) e fomos em frente. Na quininha ainda mandei um PO gótico maiúsculo, coisa que raramente faço (escrever em maiúsculas, principalmente góticas). É essencial essa busca eterna pelo novo, o que ainda não fiz, o que falta. Mais uma vez agradeço o Mano Gute pelo convite.

Mais um painel na rua. Desta vez no Bairro Palmeiras, a convite do mano BSC8. Aqui trabalho do lado do mano Dit, mestre do wildstyle. Sigo investigando a interseção entre a caligrafia gótica e as tradições da rua, ainda que nem sempre fique tão óbvio. Glitch é um tipo de ruído, problema ou mau funcionamento em uma maquina ou sistema.

Mural produzido na entrada da Escola Estadual Senador Teotônio Vilela em Betim. Desta vez a convite do Mano TSADE @jus.tsade (muito, muito, muito obrigado), para participar do RISA - Rolê Independente de Street Art. Só força pela oportunidade! Pintar escola é o ápice ético/estético da minha carreira. Que venham cada vez mais. Aqui neste mural sigo na pesquisa sobre as diferentes linguagens e estilos da arte urbana, buscando estabelecer um diálogo entre a caligrafia tradicional e as tradições das ruas. Difícil descrever a sensação de integração absoluta com o tempo/espaço, parece que o universo e eu somos um só.

Terceiro evento do ano produzido pelo Coletivo Rima Viva, desta vez para a entrega das camisetas do coletivo. Fizemos a revitalização dos muros, paredes e fachadas do Bar 100 Vertentes, que vai abrir na Rua Tupis, Barro Preto, zona central de Beagá. Uma grande conquista pro coletivo, estamos indo mais longe, chegando em novos territórios e expandindo a ação. Pra esta sopa de letras, pela segunda vez, me preparei. Adoro atuar na base do improviso, mas agora estou desenvolvendo as técnicas de chegar no local sabendo exatamente o que vou fazer, com todos os passos já definidos. O vídeo começa com o esboço digital, feito no Procreate.

Terceiro evento do ano produzido pelo Coletivo Rima Viva, desta vez para pintar o #muro do INASIM - Instituto Amar é Simples, no Barreiro, zona Oeste de Beagá.

Segundo evento do ano produzido pelo Coletivo Rima Viva, desta vez para comemorar o aniversário do Mano Doi através da revitalização dos muros e fachadas residênciais na Arena C2, no Castanheiras 2, Vale do Jatobá, Barreiro, zona Oeste de Beagá, Pra este painel convidei o João Maciel. Temos feitos coisas juntos e achei que era importante levar ele pra conhecer e vivenciar a experiência de pintar junto com o Rima Viva, uma das minhas maiores motivações. Nome do painel: Presente Dimensões: 20m x 3m Artista convidado: João Maciel

Planeta Terra, Janeiro de 2024 Nos dias de hoje, com os avanços tecnológicos, temos a possibilidade de o mundo ser à nossa maneira, exatamente do nosso jeito. Vivemos na era da customização, adaptação e personalização. Exclusividade ao alcance da mão. Somos úricos, números agregados em bancos de dados onde cabem quase todos e quase tudo. Um viva ao triunfo da individualidade. Mas esse é apenas um lado, de uma história que tem vários. A gente também gosta de encontrar. Se junta, aglomera, encosta, brinca, cutuca, esbarra, abraça, expressa. Criamos letras e palavras só pra conversar. Sentamos em volta do fogo pra cantar. É a necessidade de sentir parte, de pertencer, de estarmos conectados a algo maior que nós. Podem chamar de tribo, nação, malta, clube, associação, grupo, time, crew, coletivo, familia, do que quiser. É que a gente se sente mais completo quando tá junto. Com mais potência, alcance, intensidade. A gente vai mais longe, e chega lá sorrindo. O ser humano é complexo assim mesmo, conjuga todo dia essa eterna necessidade de ser único, ao mesmo tempo que um de muitos.

Primeiro mural produzido em 2024, em colab com o artista Joao Maciel, no bairro Caicaras em BH. Senta reverbera é baseado em nossas pesquisas sobre símbolos. Joao os simbolos da alquimia, eu as letras.